Estamos nus, por aqui,
bêbados errantes tateando os labirintos
das noites escuras, dos vãos da cidade,
margeando sua s sarjetas, bebendo a
aguardente lodosa
das incertezas,
sentindo na pele o açoite vil,
do carrasco domando nossa ira,
estamos perdidos na selva e sem armas,
e nem nos livra a nossa vã utopia,
e se nos resta tê-la como único lenitivo
da inabalável teimosia.
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