Debaixo
de mim a cidade dorme:
Adormece
as suas picuinhas,
As
suas misérias.
Os
vira-latas quebram o silêncio,
Talvez
solitários, talvez no cio.
Em
algum lugar os amantes roçam
Seus
corpos libidinosos.
Abro
a janela, garoa. Garoa fina e cortante.
È
meia noite? Uma hora?
Sei
lá!
Talvez
os meus fantasmas respondessem.
Adoráveis
fantasmas!
Companheiros
inseparáveis.
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