Os
três caminhavam pela avenida rodeada de mangueiras, as quais escondiam as luzes
da iluminação pública, vinham de um sarau poético, em comemoração ao aniversário de um dos poetas, e um pouco
embebecidos, conversavam sobre tudo: a arte era o mote preferido, coisas
banais, coisas lascivas, sobretudo celebravam o encontro, desejando que fossem
eternos aqueles momentos e outros vindouros, celebravam a vida apesar das suas
questões existenciais e os seus dramas cotidianos, então se abraçavam,
sublimando as dores comuns.
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