terça-feira, 12 de junho de 2018

SEM DESTNO


Estou aqui parado aqui na BR,
esperando que alguém me dê carona.
Para onde vou? Sei lá!
Talvez pra onde o vento me leve.
Nas costas, a mochila,
velha e rota companheira,
onde carrego meus víveres,
e as sandálias já desgastadas pelo tempo,
velha companheira de viagem,
suportam o meu corpo.
Os carros passam apressados,
nada de atender ao meu aceno, deixe estar,
não tenho pressa.
E volto a acenar, e um velho Ford,
atende ao meu aceno,
lá vou eu, mundo a fora,
sem destino.
E volto a acenar, e um velho Ford
atende ao meu aceno,

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