Odeio
o silêncio dos alienados
não
gritam, não protestam, se calam.
Esperam
que tudo caia do céu,
a rogar nos altares, a intervenção divina.
Vis,
vêem tudo e desviam os olhares,
ante
a qualquer injustiça,
aceitam
a sua condição, como obra do acaso,
se
entregam ao primeiro boçal, o rumo das
suas vidas,
pobres
diabos, zumbis!
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